quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Poema Nacionalista


Eu compreendo, nós somos lágrimas esquecidas
Do tormento que já agonizou
Nós somos o passado que já não atinge
A memória que fracassou
Nós somos o pó que ainda insisti
Impregnar a sua casa.
Nós somos a era que não volta
Das batalhas já lutadas
Eu compreendo, somos história
Morta, seca, esquecida.
Mas ainda somos a honra que a muito anda adormecida.
Nós somos os guerreiros de lutas infindas
Nós somos a guerra que já se precisa
Nós somos a decência que você esqueceu.
Nós somos a ideologia que anda por ai viva
Nós somos a luta desinibida
Nós somos o punho forte que ainda habita
Um coração nacionalista
Eu não compreendo estamos todos vivos
Na força que você julga perdida
Nós somos a insistência da história vivida
Dos antepassados que vivem em nós
Eu não compreendo, somos as batalhas vivas
Nas ruas do centro da cidade mal-vista
Enquanto nós, que prezamos história, honra,
ideologia, suor ainda estivermos nas ruas.
A ordem será protegida.

Camila B. Loureço

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