Em meio ao suposto acordo Entre o Governo Brasileiro e o Paraguaio para colaboração na guerra contra o narco-trafico eis que surge uma noticia estranha.
LUIS KAWAGUTI
enviado especial a Foz do Iguaçu
Na divisa entre as cidades de Foz do Iguaçu (PR), no Brasil, e Ciudad del Este, no Paraguai, o rio Paraná é cenário de recorrentes trocas de tiros há pelo menos dois meses. Postados em margens opostas do rio e equipados com arsenal pesado, militares da Marinha paraguaia e agentes da Polícia Federal brasileira disparam uns contra os outros desde março.
Os choques são consequência de ações do crime organizado, praticado por paraguaios e brasileiros e que se alastra pela fronteira. Não há indício de conflito institucional formal entre os países, parceiros estratégicos, mas a situação pode provocar, segundo especialistas, uma crise diplomática.
Sob condição de anonimato, dois delegados do alto escalão da PF no Paraná e em Brasília, e um delegado da Polícia Civil, confirmam que quadrilhas de traficantes e contrabandistas pagam propina a um grupo de militares da Marinha paraguaia para que façam vistas grossas às suas atividades ilícitas e atuem também como braço armado, dando proteção e combatendo a polícia brasileira.
Segundo um delegado da PF, desde o início de março, foram mais de 20 confrontos. Ele cita ocasiões em que houve mais de três num mesmo dia.
Os paraguaios disparam quando a PF tenta apreender um barco e os agentes federais respondem ao fogo.
As escaramuças ocorrem em um momento crítico para o Paraguai, que há pouco mais de uma semana suspendeu garantias constitucionais em cinco regiões sob o pretexto de caçar guerrilheiros de esquerda.
Na semana passada, o senador paraguaio Robert Acevedo foi baleado em um ataque que deixou mortos em Pedro Juan Caballero. A polícia local investiga a participação da guerrilha e da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital.
É fato de que tais acordos para combate ao narco-trafico servem apenas de cortina, temos notado diversas noticias de membros das farc atuando no Brasil nos últimos meses e é sabido a ligação direta entre Pt e Farc através do nefasto Foro de Sp, fiquem atentos, pois algo esta para acontecer... (Vulto)
"Mensagem de um Colega lotado em Ponta Porã
ResponderExcluirQueridos amigos, não bastasse os problemas com os traficantes e contrabandistas, enfrentamos na fronteira problemas com as autoridades de países vizinhos. Quem não se lembra dos 3 colegas que foram presos, roubados e tomaram (*&¨+ do lado do paraguaio. Quem não se lembra dos 2 colegas da DRE que foram presos em Capitan Bado/PY e exibidos pela mídia paraguaia como premio? Isso sem contar os 2 Peritos e 1 agente da PF de Campo Grande que foram presos e a PNP(polícia paraguaia) exigiu 2.000 reais para solta-los. E os 4 Federais presos em Mundo Novo/MS próximo de Guaira no início da operação Sentinela. Sem contar os inúmeros enquadros, que os colegas da PF de Ponta Porã, e os de outros lugares que aqui vem trabalhar, tomam a todo momento no paraguai, mas que não ganham destaque.
Hoje de manha, ao avistar uma viatura da Polícia Nacional (PNP) em pleno território Brasileiro, que havia acabado de extorquir dinheiro de um veículo dentro do Brasil, uma equipe de policiais federais resolveu aborda-los e dar o mesmo tratamento recebido do lado de lá. Ao abordar a viatura ostensiva deles, em pleno território brasileiro, com nossa viatura ostensiva, anunciamos a abordagem, e pra nossa surpresa, eles simplesmente resolveram não obedecer o que estava sendo pedido. Ao serem "enquadrados" por nós da federal, eles simplesmente resolveram meter a mão nas armas e sacar a deles também. Um dos momentos mais tensos da minha carreira de Policial Federal. Enquanto policiais brasileiros e paraguaios discutiam e apontavam suas armas uns para os outros, lembrei de ligar para a minha delegacia para pedir reforço, "acho que eles fizeram o mesmo", só que como todo mundo sabe, enfrentamos um pequeno probleminha de falta de efetivo, e em 3 minutos estávamos sendo enquadrados por aproximadamente 80 Policiais Paraguaios dentro do nosso território, sabem o que eu fiz? 190. Depois de muita discussão chegaram vários policiais brasileiros, Federais e Militares, mas nesse momento os PNP's ja haviam retirado a viatura deles do brasil e colocado no paraguai.
Com a chegada de vários policiais e autoridades dos dois lados, o chefe deles foi convidado pelos nossos delegados a irem até a nossa delegacia para resolver o problema. Entre as autoridades o assunto morreu, nosso chefe reclamou do tratamento dado a Policiais Federais no Paraguai, e o chefe deles se dispôs a apurar o fato de Policiais paraguaios entrarem ostensivamente no Brasil. O pior mesmo é ficar escutando as rádios paraguaias falando que nós policiais federais é que estamos errados, que era pros policiais paraguaios terem atirado, que brasileiro é um bando de filho da *&¨%ç+, etc, etc, etc.
Resumo dos fatos: enquanto o efetivo da PF em Ponta Porã, incluindo delegado, agente e escrivão, gira em torno de 45 pessoas, contando a chegada dos novinhos, o efetivo da CORRUPTA PNP (Polícia Nacional Paraguaia) gira em torno de uns 600 policiais só em Pedro Juan Caballero. Outra coisa, é extremamente difícil manter a calma enquanto vc aponta a sua pistola pra cabeça de um policial estrangeiro e o colega dele aponta um fuzil pro seu peito. E pra finalizar, não é nada agradável escutar frases do tipo: "nós sabemos que vcs também entram em nosso país", "vcs tão sempre fazendo compras do lado de cá, não pensa que as coisas vão ficar por isso mesmo", etc. PORTANTO COLEGAS, VOU FICAR UM BOM TEMPO SEM IR NO PARAGUAI, NEM MESMO NO SHOPPING CHINA, POR ISSO, PELO MENOS POR ALGUM TEMPO, NÃO VAI DAR PRA COMPRAR, NEM VER PREÇO DE NADA PRA VCS DO LADO DE LÁ.
GRATO PELA COMPREENSÃO!!!!
E UMA DICA. SE QUISEREM VIR AO PARAGUAI, ENTREM LÁ COMO CIDADÃO COMUM, OU SEJA DESARMADO E SEM FUNCIONAL, OU MELHOR AINDA, NEM ENTREM."
PS: O texto não é meu, é de um membro do forum Portal do Vale Tudo (http://forum.portaldovt.com.br/forum/index.php?showtopic=117153),
mas achei interessante repassar para vocês para que ser torne público que o problema é ainda maior do que se imagina.