terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Reserva Moral!

Portanto tomai toda a armadura de Deus,
para que possais resistir no dia mau e,
havendo feito tudo, permanecer firme.

Efesios 6.12-17

Resistir é proteger e preservar algo, mesmo sob o sacrifício da própria liberdade, dos bens e da vida, combatendo tudo e todos que conspiram e agem contra os valores tradicionais basilares da nação que constituem um obstáculo para uma hegemonia ideologia totalitária e tirânica como a proposta pela esquerda política ao longo de décadas de ditadura e genocídios.
Nesse contexto a simples existência de uma organização constituindo uma reserva moral é por si só a realização da principal meta de um movimento de resistência.
Talvez o maior exemplo de resistência ideológica e sua importância venha dos primórdios do cristianismo, quando o então poderoso e gigantesco Império Romano perseguia, matava e cometia as mais ferozes atrocidades contra cristãos que preferiam o martírio de uma crucificação, ou de serem lançados as feras, ou de serem queimados vivos, a ter de negar sua fé, seus princípios e sua doutrina moral. Graças e toda essa resistência e perseverança o cristianismo é a maior religião do mundo, enquanto do Império Romano, o maior Estado já construído pelo homem, sobraram apenas histórias. O trono imperial caiu, mas o altar permaneceu de pé.
No entanto os tempos são outros e as estratégias de dominação estão em contínuo processo de adaptação, subvertendo a ordem social e natural, o que exige de nós um permanente aprimoramento, estudo e preparação a fim de evitar sermos pegos no emaranhado de teias que conduzem a um só ponto central, incapacidade de reagir e autodestruição.
Tomemos novamente um exemplo do cristianismo histórico que ilustra bem a complexidade dessas novas estratégias. Em 1924 o México estava sob um governo dividido entre setores marxistas, liberais de orientação maçônica profundamente anti-religioso, empenhado em suprimir à força a liberdade de culto no país; iniciou-se, entre os cristãos, um movimento de resistência pacífica, o que apenas acirrou ainda mais o ódio governamental. Recrudescendo os ataques contra a igreja no país, a situação chegou a um nível intolerável e fez explodir um movimento de resistência ar
mada contra a intolerância religiosa: camponeses, homens comum e até crianças pegaram em armas para defender sua fé, a guerra cristeira (como ficou conhecida) gerou muitos mártires, que foram exemplos de coragem, força e honra, numa guerra completamente assimétrica, em absoluta desvantagem de números, experiência e equipamento, e que serviu para mostrar a importância da fé em uma causa. Os cristãos venceram inúmeros confrontos de formas absurdamente heróicas, causando danos severos tanto à estrutura quanto à reputação do governo federal, o que o fez recuar e por fim desistir de atacar fé do povo que mais uma vez sobreviveu intacta e ainda mais forte.
Entendemos, a partir desse nosso exemplo acima que, apesar de o foco principal da resistência ser a preservação, a função do inimigo é destruir seus opositores sob todos os aspectos como a história do marxismo nos mostra com abundância de exemplos. Portanto, por isso mesmo nós não somente temos o direito, como também o dever de estar aptos a defendemo-nos com a mesma medida e força opostas aos ataques que sofremos.
Sabemos que os fatores que norteiam uma nação são: A religião, que fornece as origens de seus preceitos morais; a língua, enquanto fator de coesão e comunicação e a alta cultura enquanto fator de manutenção, aprimoramento e continuidade do senso coletivo. Partindo, portanto, desses princípios que condensam dentro de si todos os valores fundamentais que nós cremos como ideais, podemos ver como eles são constantemente atacados. Esses 3 pontos precisam ser defendidos e preservados a todos custo.
Criar uma reserva moral nos tempos que vivemos é por si só uma tarefa árdua por diversos motivos, mas lembre-se, o mal só possuirá aquele que não resistir!

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Combatendo a ignorancia dos "neo-Nacionalistas".

Sabemos que esta na moda em alguns círculos "nacionalistas" uma certa hostilidade contra a igreja católica, porem notadamente quem adere a essa nova onda desconhece quase que absolutamente tanto a história quanto a doutrina católica, que, segundo proeminentes historiadores foi de fato fundamental em muitíssimos aspectos que vão muito além da ordem moral cristã, que diga-se é fundamental em qualquer sociedade duradoura.
Essa série de vídeos de Thomas Woods trata desse assunto com uma profundidade histórica digna de méritos, citando inclusive muitos autores não cristãos e ate mesmo anti-cristãos como base para fundamentar o que é dito, o que de fato da uma credibilidade sem par as palestras.