para que possais
resistir no dia mau e,
havendo feito tudo,
permanecer firme.
Efesios 6.12-17
Resistir é proteger e preservar algo, mesmo sob o sacrifício da
própria liberdade, dos bens e da vida, combatendo tudo e todos que
conspiram e agem contra os valores tradicionais basilares da nação
que constituem um obstáculo para uma hegemonia ideologia totalitária
e tirânica como a proposta pela esquerda política ao longo de
décadas de ditadura e genocídios.
Nesse contexto a simples existência de uma organização
constituindo uma reserva moral é por si só a realização da
principal meta de um movimento de resistência.
Talvez o maior exemplo de resistência ideológica e sua importância
venha dos primórdios do cristianismo, quando o então poderoso e
gigantesco Império Romano perseguia, matava e cometia as mais
ferozes atrocidades contra cristãos que preferiam o martírio de uma
crucificação, ou de serem lançados as feras, ou de serem queimados
vivos, a ter de negar sua fé, seus princípios e sua doutrina moral.
Graças e toda essa resistência e perseverança o cristianismo é a
maior religião do mundo, enquanto do Império Romano, o maior Estado
já construído pelo homem, sobraram apenas histórias. O trono
imperial caiu, mas o altar permaneceu de pé.
No entanto os tempos são outros e as estratégias de dominação
estão em contínuo processo de adaptação, subvertendo a ordem
social e natural, o que exige de nós um permanente aprimoramento,
estudo e preparação a fim de evitar sermos pegos no emaranhado de
teias que conduzem a um só ponto central, incapacidade de reagir e
autodestruição.
Tomemos novamente um exemplo do cristianismo histórico que ilustra
bem a complexidade dessas novas estratégias. Em 1924 o México
estava sob um governo dividido entre setores marxistas, liberais de
orientação maçônica profundamente anti-religioso, empenhado em
suprimir à força a liberdade de culto no país; iniciou-se, entre
os cristãos, um movimento de resistência pacífica, o que apenas
acirrou ainda mais o ódio governamental. Recrudescendo os ataques
contra a igreja no país, a situação chegou a um nível intolerável
e fez explodir um movimento de resistência ar
mada contra a
intolerância religiosa: camponeses, homens comum e até crianças
pegaram em armas para defender sua fé, a guerra cristeira (como
ficou conhecida) gerou muitos mártires, que foram exemplos de
coragem, força e honra, numa guerra completamente assimétrica, em
absoluta desvantagem de números, experiência e equipamento, e que
serviu para mostrar a importância da fé em uma causa. Os cristãos
venceram inúmeros confrontos de formas absurdamente heróicas,
causando danos severos tanto à estrutura quanto à reputação do
governo federal, o que o fez recuar e por fim desistir de atacar fé
do povo que mais uma vez sobreviveu intacta e ainda mais forte.
Entendemos, a partir desse nosso exemplo acima que, apesar de o foco
principal da resistência ser a preservação, a função do inimigo
é destruir seus opositores sob todos os aspectos como a história do
marxismo nos mostra com abundância de exemplos. Portanto, por isso
mesmo nós não somente temos o direito, como também o dever de
estar aptos a defendemo-nos com a mesma medida e força opostas aos
ataques que sofremos.
Sabemos que os fatores que norteiam uma nação são: A religião,
que fornece as origens de seus preceitos morais; a língua, enquanto
fator de coesão e comunicação e a alta cultura enquanto fator de
manutenção, aprimoramento e continuidade do senso coletivo.
Partindo, portanto, desses princípios que condensam dentro de si
todos os valores fundamentais que nós cremos como ideais, podemos
ver como eles são constantemente atacados. Esses 3 pontos precisam
ser defendidos e preservados a todos custo.
Criar uma reserva moral nos tempos que vivemos é por si só uma
tarefa árdua por diversos motivos, mas lembre-se, o mal só possuirá
aquele que não resistir!